20 de junho de 2009

Como já disse, demorei mais voltei.
Amigas,

As coisas estão cada vez mais difíceis, não sei por onde recomeçar, essa semana foi de provas na faculdade, não foi fácil, semana passada procurei estudar o maximo que poderia conseguir com pouco tempo disponível, estou trabalhando mais, mudei de setor, de supervisor, mas continuo fazendo o que sei de melhor, porem mais e mais.
Semana passada tive um surto, ataque, se... Só sei que do nada, la estava eu dentro do ônibus a caminho da casa da minha mãe.

Ahhh... Vou contar melhor essa historia, porque agora virou uma historia.

Feriado 11/06 não trabalhei, ganhei essa folga.
12/06 sexta-feira, vou para faculdade e faço minha primeira prova de estatística, após vou para casa, e às 15hs estou eu no trabalho, minha supervisora chega e me pergunta o que estou fazendo lá, eu disse que estava trabalhando e ela me informa que era para eu trabalhar somente segunda-feira, ou seja, os quatro dias eram pra ficar em casa de folga, saí de lá dando risadas com a confusão e vou para casa, porem um sentimento de tristeza e desanimo me abate, cheguei a casa e ao ver meu marido, eu disse que se pudesse ia para casa da minha mãe, ele solidário disse que eu não poderia, já que não havia me preparado para isso, a tristeza foi tanta que fui deitar na cama do meu filho e tentar descansar já eram quase comecinho da noite, e eu que havia acordado bem cedinho para revisar alguns tópicos que poderia cair na prova.
Pois bem, meu marido saiu para trabalhar, me deu tchau e nessa altura eu já estava com dor de cabeça e chorando sem saber explicar, de repente eu vi que era 19:00 hs, e pensei, não sei como mas vou para casa da minha mãe, falando assim parece que ela mora aqui do lado, mas em pensar que Araçatuba esta ha mais de 8 horas de viagem... Só eu doida mesmo.
Foi tudo muito rápido e com uma adrenalina incrivelmente forte, liguei na rodoviária e fui informada que ainda havia passagens, peguei uma malinha, coloquei duas peças de roupa, o caderno da facu... Eventualmente estudar, afinal de contas na Seg. Ter. Qua. e Qui. tem provas, e peguei meus documentos, bolsa e fui...
Mas quando pensei em ligar para meu marido, notei que ele não levou o celular, no momento resolvi escrever uma carta, mas parecia uma despedida, mas tudo bem foi o que veio a mente.
E tudo isso correndo, pois o guichê de passagem na rodoviária aqui de SBC fechava as 20h30minhs, eu ainda tinha que passar no banco.
Falei para meu filho mais velho, ele não acreditou no que estava fazendo, mas mesmo assim eu fui, peguei o ônibus até o centro, correndo fui ao banco, depois no orelhão liguei para minha mãe, cheguei a rodoviário mais exato em frente ao balcão de passagem já era 20h25min, comprei a passagem, mas quando me foi informado que para volta não tinha mais para SBC no domingo, ai respirei a moça ainda me disse: "a senhora confirma a passagem pra hoje", eu louca disse calma, calma deixa pensar, meu raciocínio esta fraco naquele momento, um frio que eu já estava sentindo um calor danado, então disse: "pode ser então pra Barra Funda a volta", que loucura, voltando de Araçatuba para SP, era loucura, porque 08h00min da segunda, eu tinha que estar na faculdade, por causa da prova de Direito, mas fui mesmo assim, com a passagem na mão, fui ligar para meu filho e confirmar minha ida, em seguida meu estomago mandou um sinal de vácuo parei para comprar algo, afinal somente tinha o almoço, depois não comi mais nada, mal peguei um salgado e um suco, o ônibus chegou e eu engoli tudo, já dentro do ônibus, quando ele saiu exatamente as 21 h em ponto, eu comecei a chorar e chorar, queria ter forças para pedir que parasse o ônibus e eu descesse, senti meu corpo esfriando, aquela adrenalina já não estava mais ali, me dei conta da loucura, e eu sempre correta, me senti uma irresponsável, deixei meu marido, meus filhos, tudo correndo como quem estivesse fugindo.
Chorei por horas, fui sozinha no banco, o ônibus estava um pouco vazio, não dormia somente pensava e pensava, dava umas cochiladas, fui até o fim.
Quando minha mãe foi me buscar na rodoviária as 07h00min, não disse muitas coisas, pois nem conseguia explicar, passei o dia com muita dor de cabeça, conversei um pouco com ela já era de noite, mas como chorava ao relembrar e tentar explicar o que pra mim mesma não conseguia foi difícil, e ainda tive vontade de pegar o ônibus a noite, assim chegaria aqui no domingo de manha. Deixei pra lá, não seria justo, depois de tanto.
E marido... É liguei em casa, mas ele disse: “se quer paz, fique com ela"... E desligou na minha cara. Aí fiquei arassada, mas esperar o que mediante minha atitude.
No domingo, estava bem melhor, fui para casa da minha tia, pois era aniversario dela e da filha da minha prima, então teve almoço, churrasco, e festinha... Todos estavam de boca aberta com minha atitude, mas ninguém nem sequer tentou me julgar, ainda bem... Pois não suportaria.
Minha prima Fabiana, disse que pra ela eu tive um surto de stress mediante TPM, já que eu estava menstruada, não sei ao certo, se ela esta certa... Já marquei uma consulta, pra entender o que de fato eu tive.
No mesmo dia, domingo às 21h20min sai de Araçatuba com destino a SP, a volta foi tranqüila, chato pelo fato de descer na Barra Funda, pegar trem até Santo André, e um ônibus direto para faculdade, com sono e cansada, fui encarar a prova, depois da prova outro ônibus direto pra casa, cheguei em casa 12h00min, a recepção dos meus filhos foram as melhores, já o marido não quis conversa por dois dias, nem podia chegar perto, ele disse que não entendi, e que eu fui premeditada, chegou até falar em separação, mas eu em estado stand by, não falei mais nada, faz dois dias que consegui conversar melhor sobre o ocorrido, e ontem as coisas por aqui pareciam normais, conversamos naturalmente e ele voltou a ser carinhoso comigo.
Daqui pra frente só Deus sabe.

Sinto-me uma bomba relógio... Hora estou bem e hora estou mal.
É UMA SENSAÇÃO ESTRANHA O QUE SINTO, e esse frio que me da mais desanimo ainda, a ansiedade que tento todos os dias controla, não esta fácil, já que as notas das provas estão saindo aos poucos, até agora só sei de três provas, e falta duas, não quero ficar de DP.

Já nem sei se posso dizer minha RA, se é que ainda tenho RA, faz tempo que não anoto nada, preciso voltar urgente para os exercícios, e dizem que exercício faz bem pra descarregar o estresse, espero conseguir, pretendo amanha dar uma caminha, já que quero muito ir ao mercado comprar umas frutas e legumes que estão em oferta, nada melhor que eu ir a pé e voltar carregando umas sacolinhas, é isso que pretendo fazer, vou aos poucos.
As ferias quero me dedicar mais está me deixando de lado e priorizando outras, e com isso estou mais deprê ainda... Quero e preciso melhorar.

SINTO MUITO e não SEI como PUDE me DEIXAR levar POR esse DESANIMO.

QUERER é PODER e CONSEGUIR... EU NÃO DEIXEI DE ACREDITAR EM MIM, E SEI QUE VOU CONSEGUIR VENCER A BALANÇA, VENCER MEUS PROPRIOS OBSTACULOS CRIADOS AO LONGO DOS TEMPOS.

Fico muito feliz em ver vocês bem e buscando o melhor a cada dia, parabéns meninas!!!

Beijoss

Ah... Se alguém quiser falar comigo por e-mail também, pode me mandar:
E-mail: veloy10@terra.com.br

Esse desabafo já me fez um bem, vou voltar amanha aqui e contar se realmente fiz o que me prometi a fazer.

Beijosss amigassss.

Ahhh... Se me preguntas se me arrependi, é claro que não, apesar de tudo, estar ao lado da minha mãe, receber o carinho dos meus familiares, ouvir os passarinhos, o céu azul, apesar que sai da frio aqui e dei de encontro com o mesmo frio... do frio não gosto nem de lembrar, passei muito frio na viagem de ida, mas o silencio, o cheiro de interior de aconchego, tudo isso e muito mais, pois a volta também foi incrivel, quando eu estava dando tchauzinho para minha mãe... incrivel a sensação, o sentimento que eu senti, uma viagem tranquila e com algumas loucuras em sã consciencia... ah deixa pra lá... o importante é que tudo foi valido para mim!!! Valeu mesmo!!!

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